O primeiro-ministro Luís Montenegro classificou como grave a situação dos atrasos na resposta do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Em Budapeste, onde participa numa cimeira, Montenegro anunciou uma reunião com o Sindicato dos Técnicos de Emergência Hospitalar para tentar pôr fim à greve às horas extra. Ele destacou a necessidade de reforçar a capacidade de resposta do INEM, que enfrenta problemas de atendimento.
Montenegro não considera a demissão da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e defende que é crucial estabilizar a situação atual, herdada da anterior administração. O INEM, sob gestão do novo governo há sete meses, necessita de mais recursos humanos para operar eficazmente. As recentes medidas de contingência visam otimizar a resposta às emergências após alegados atrasos que levaram à morte de sete pessoas.