Celeste Caeiro, figura emblemática da Revolução dos Cravos, faleceu na passada sexta-feira, em Lisboa, aos 92 anos. O seu gesto de distribuir cravos aos militares, em 1974, tornou-se um símbolo da revolta pacífica que marcou a história de Portugal. O The New York Times recorda que esse ato espontâneo deu origem ao nome da Revolução, que ficou conhecida pela sua quase ausência de violência. Durante o levantamento, apenas quatro civis perderam a vida devido a disparos da polícia secreta.
Embora tenha enfrentado várias dificuldades ao longo da vida e se sentido esquecida pelos governos, Celeste Caeiro permanece uma lenda viva em Portugal. Sua memória e legado foram celebrados, especialmente nas comemorações do 50.º aniversário da Revolução, onde esteve presente com cravos vermelhos, relembrando a importância do seu gesto para a história do país.