O número de mortos relacionados com atrasos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) subiu para 11, após o falecimento de uma mulher em Matosinhos. A vítima passou cerca de 30 minutos a tentar contactar o INEM antes de chamar os bombeiros, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça. No mesmo dia, outras sete mortes foram reportadas, todas alegadamente ligadas à falta de resposta do INEM.
O INEM relatou que o tempo médio de espera nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes foi de apenas 19 segundos, mas a realidade dos casos em Matosinhos levanta sérias questões sobre a eficácia do sistema. O Ministério Público abriu cinco inquéritos para investigar as circunstâncias das mortes, com um caso já arquivado por falta de indícios de crime. A situação é alarmante e exige atenção urgente.