Um mês após ter sido queimado durante um ataque a um autocarro em Lisboa, o motorista recorda a noite aterradora. O homem foi impedido de sair do veículo e ficou com queimaduras graves. Ele descreve o momento em que cocktails molotov foram lançados, afirmando que pediu para ser libertado. Após conseguir escapar, teve de andar 150 metros até à ambulância, onde foi induzido em coma.
Agora, luta para recuperar, mas admite que o trauma o acompanhará para sempre. Apesar das dores e dificuldades na recuperação, ele deseja voltar ao trabalho. O motorista expressa a sua indignação com os atacantes, pedindo justiça e condenando a violência sem motivos.
Ele afirma que não aceitaria um pedido de desculpas, considerando o ataque injustificável. Para ele, o episódio foi o pior da sua vida, e a luta pela justiça é essencial para que os responsáveis sejam punidos. A sua história é um apelo à reflexão sobre a violência e suas consequências.
O testemunho do motorista revela a gravidade da violência urbana e a necessidade de um maior controle social. É imperativo que as autoridades reajam de forma eficaz a estes atos, garantindo a segurança dos cidadãos e a justiça para as vítimas.