Um grupo de cidadãos denunciou a substituição de bancos por encostos nas paragens de autocarro de Lisboa, classificando a medida como ‘arquitetura hostil’. A alteração faz parte de um novo contrato de exploração de publicidade entre a autarquia e a empresa JCDecaux. O grupo Infraestrutura Pública protestou, fixando um banco de madeira numa paragem movimentada, afirmando que muitos precisam de descansar enquanto aguardam pelos transportes.
Marta Sternberg, membro do grupo, destacou a necessidade de assentos, principalmente para grávidas, crianças e idosos. Defendeu que, em vez de lutar por mais assentos, a cidade ainda discute o direito de sentar-se nas paragens, evidenciando uma falta de atenção às necessidades dos cidadãos.