Com a obrigatoriedade de recolha seletiva de biorresíduos a partir de 2024, muitos municípios portugueses revelam dificuldades na implementação. Um relatório da ERSAR indicou que apenas 43% das câmaras que responderam a um inquérito estão a cumprir a medida. Além disso, novas frações de resíduos como têxteis e resíduos volumosos também devem ser geridos, mas a falta de financiamento e orientação adequada agrava a situação. Autarquias como Setúbal e Montemor-o-Novo expressam preocupação com os custos e a falta de apoios.
As exigências da União Europeia podem ser vistas como desafiadoras, uma vez que os municípios lutam para equilibrar a implementação das novas diretrizes com a escassez de recursos financeiros. A colaboração entre autarquias e entidades licenciadas é crucial, mas o caminho para um sistema eficiente de gestão de resíduos ainda parece longo.