Teresa Moreno, neuropediatra das gémeas luso-brasileiras que receberam o Zolgensma, esteve na comissão parlamentar de inquérito. A médica destacou que, apesar do elevado custo do medicamento, ‘a vida não tem preço’. Ela considera que a discussão sobre custos deve ser feita a nível superior, enquanto sua obrigação é garantir o melhor tratamento aos doentes.
Moreno recordou que, antes de 2018, a atrofia muscular espinhal (AME) não tinha tratamento e era fatal nos primeiros anos de vida. O surgimento do Zolgensma em 2019 foi visto como um milagre, embora o conhecimento sobre a doença tenha evoluído desde então. A CPI também investiga se as gémeas tiveram acesso privilegiado ao medicamento.