Carlos Cortes, bastonário dos médicos, defende que a nova nomeação para a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) deve ser técnica e não político-partidária. Após a demissão de António Gandra D’Almeida, aceita pela ministra da Saúde, Cortes realça a necessidade de uma escolha rápida, pois o SNS enfrenta grandes preocupações que exigem uma liderança forte. Além disso, sublinha que o novo diretor-executivo deve conhecer bem o sistema de saúde e ter capacidade de gestão operacional.
Cortes considera que a demissão de Gandra D’Almeida é compreensível, dada a investigação sobre a acumulação de funções e a quebra de compatibilidade. Ele aponta que esta situação oferece ao Governo a oportunidade de escolher um novo perfil de liderança, mais alinhado com as exigências atuais do SNS, que deve ser independente de pressões político-partidárias.