O Conselho de Ministros aprovou uma proposta para um novo Regime Jurídico das Instituições de Educação Superior, que visa substituir o modelo em vigor desde 2007. Esta nova legislação mantém o modelo binário, mas permite uma maior flexibilidade e competitividade, possibilitando que institutos politécnicos se tornem universidades politécnicas e, posteriormente, universidades. As diferenças entre os tipos de instituições residem na oferta formativa, sendo as primeiras mais vocacionais e as segundas mais científicas.
Os reitores de várias universidades apoiam a proposta, mas pedem critérios claros para a classificação das instituições. Defendem que a evolução para universidade deve ser baseada em parâmetros objetivos, como o número de cursos e centros de investigação. Além disso, sublinham a necessidade de um financiamento previsível e de eleições diretas para a escolha de lideranças, em vez de imposições governamentais.