O Presidente da República promulgou um novo diploma que regula a utilização de unidades sociais e privadas para suprir a falta de médicos de família. Este documento estabelece critérios para a criação das USF modelo C, que funcionam de forma complementar às USF modelo B, visando colmatar lacunas nas Unidades Locais de Saúde. Contudo, os profissionais de saúde que integrem estas unidades não podem ter vínculos anteriores ao setor público nos últimos três anos, exceto em casos específicos.
A USF-AN criticou o diploma, considerando-o um ‘uso abusivo’ do nome USF e questionando a falta de relação entre salários e carga de trabalho. A associação defende que as USF C não têm as características necessárias para serem consideradas uma verdadeira unidade de saúde familiar, como a equipa multiprofissional e a gestão participativa. Os críticos pedem mais clareza sobre como serão definidas as remunerações dos profissionais e a eficácia desta nova abordagem.