Em Bruxelas, o ministro da Defesa, Nuno Melo, comentou o plano de Vitória apresentado por Volodymyr Zelensky e reiterou o compromisso de Portugal com a NATO. Melo sublinhou que uma vitória russa significaria a derrota das democracias, destacando o investimento de 134,4 milhões de euros na Ucrânia, com um compromisso total de 221,6 milhões até ao final do ano. Este apoio inclui equipamentos como helicópteros e drones.
O ministro também falou sobre a situação das Forças Armadas portuguesas, apontando para a necessidade de investir 2% do PIB na Defesa nacional. Desde que assumiu o cargo, Melo notou uma inversão na diminuição de efetivos nas Forças Armadas, com um aumento de candidaturas em todos os ramos. Ele acredita que a dignificação das Forças Armadas está a dar frutos.
Por último, Nuno Melo expressou a sua preocupação com a falta de contacto dos jovens com a realidade militar. Defende que a educação para a Defesa deve ser contínua e não apenas no Dia da Defesa Nacional, enfatizando a importância de integrar essa temática na formação dos jovens.
A abordagem de Nuno Melo à Defesa nacional e ao apoio à Ucrânia destaca a importância da solidariedade entre as democracias e a necessidade de um maior investimento nas Forças Armadas. A visão de preparar os jovens para a realidade da Defesa é relevante, pois promove uma cidadania mais consciente e informada sobre questões de segurança.