O mais recente documento sobre o orçamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aponta para um saldo negativo de 217,2 milhões de euros. Esta revisão deve-se a um aumento de despesas ainda não totalmente quantificadas, decorrente da reforma do SNS, que começou em 2024. O ministério liderado por Ana Paula Martins explica que a extinção das Administrações Regionais de Saúde e a criação das Unidades Locais de Saúde são fatores que influenciam este aumento, especialmente nas áreas de pessoal e medicamentos.
Inicialmente, o governo previa um saldo orçamental positivo de 1,2 milhões de euros, com receitas superiores a 16,854 milhões. No entanto, o novo relatório indica que a receita consolidada para o SNS será de apenas 16,530 milhões, revelando uma diferença significativa. Além disso, a despesa com pessoal subiu para 7.055 milhões, refletindo a necessidade de mais recursos para o SNS. A falta de resposta dos ministérios das Finanças e da Saúde levanta preocupações sobre a transparência e a gestão financeira do setor.