Paulo Rangel destaca necessidade de diálogo inclusivo em Moçambique

Após a tomada de posse de Daniel Chapo como presidente de Moçambique, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, sublinhou a importância de um novo fôlego no diálogo político. Rangel apelou a um diálogo inclusivo que envolva todas as forças da oposição, destacando a necessidade de reconciliação nacional e de abordar feridas do passado. O ministro enfatizou que as reformas devem ser consensualizadas para relançar uma democracia funcional no país.

Rangel também abordou a questão da lei eleitoral, mencionando que o último processo eleitoral não correu bem. Para ele, a reforma eleitoral é essencial para construir uma democracia sólida. O Governo português está em contacto com várias forças políticas moçambicanas e pretende apoiar a criação de uma agenda de consenso.

O ministro afirmou que Portugal não pretende interferir na soberania de Moçambique, mas sim colaborar na implementação de reformas institucionais, económicas e sociais. O discurso de Daniel Chapo foi considerado um sinal positivo para um futuro com reformas necessárias.

A postura de Paulo Rangel revela um entendimento claro sobre a necessidade de diálogo e reformas em Moçambique. A ênfase na inclusão de todas as forças políticas é fundamental para a estabilidade do país. O apoio de Portugal, sem interferir na soberania, pode ser uma oportunidade valiosa para Moçambique.