Desde 2018, cerca de 50.000 professores não foram reposicionados corretamente, levando a desigualdades salariais. Uma petição, intitulada “Petição pela Equidade no Reposicionamento Docente e Correção de Ultrapassagens”, foi entregue na Assembleia da República, com mais de dez mil assinaturas. O professor José Silva, um dos representantes, destaca que esta situação resulta de alterações na carreira desde 2007 e que, com a nova negociação do Estatuto da Carreira Docente, é necessário corrigir estas injustiças.
Os docentes enfatizam que a falta de equidade na carreira é uma questão que não pode ser ignorada. A Constituição defende que “para trabalho igual, salário igual”, e essa premissa deve ser respeitada. A mobilização em torno deste tema, que já chegou a Bruxelas, demonstra a urgência de uma solução.