A Procuradoria Geral da República Portuguesa (PGRP) anunciou, através de uma nota na sua página oficial, a acusação de 14 cidadãos estrangeiros por crimes de danos à natureza e contrabando. Os arguidos, entre janeiro de 2019 e o primeiro trimestre de 2020, terão capturado ilegalmente meixão, uma espécie protegida, para venda internacional. A investigação resultou na apreensão de 208 mil euros e 650 quilos de meixão, avaliados em mais de 4,2 milhões de euros.
As autoridades sublinham a gravidade da atividade, que compromete a sobrevivência de uma espécie altamente valorizada no mercado asiático. O meixão é protegido por várias convenções internacionais e a sua captura é estritamente regulamentada, exceto em algumas circunstâncias no rio Minho. A luta contra o contrabando deve ser constante para preservar a biodiversidade.