Durante a Assembleia Municipal de Loures, o autarca Ricardo Leão defendeu o despejo de inquilinos condenados, o que gerou controvérsia. Ele destacou a necessidade de justiça social e mencionou uma lista de espera de 1.000 pessoas à procura de habitação. Apesar das críticas, Leão defendeu o trabalho da Câmara em reabilitar habitações sociais, reduzindo o incumprimento de 55% para 22%. Além disso, garantiu que não aprovará regulamentos contrários à lei.
A posição de Ricardo Leão tem suscitado reações diversas, com críticas dentro do PS que o levaram a demitir-se da presidência da Federação de Lisboa. A presidente da ANMP e outros socialistas consideram que os despejos não são exequíveis e que a abordagem de Leão ignora os direitos fundamentais à habitação, especialmente para aqueles que não têm culpa nos distúrbios.