A Real Academia Sueca de Ciências anunciou hoje que o Prémio Nobel da Química de 2023 foi atribuído a David Baker, Demis Hassabis e John M. Jumper pelo seu trabalho em ‘design’ computacional de proteínas. Este avanço na previsão de estruturas de proteínas tem revolucionado a biologia estrutural, facilitando a visualização atómica das moléculas. A professora Maria João Romão destacou a importância deste trabalho para entender doenças e desenvolver novos medicamentos.
Os estudos destes cientistas representam um enorme avanço na biologia estrutural, permitindo prever a estrutura 3D de proteínas com precisão. A interação entre a computação e a experimentação é essencial, e os desafios futuros incluem a previsão de complexos macromoleculares. A aplicação da inteligência artificial nesta área promete transformar o entendimento da biologia e a busca por soluções a problemas como a decomposição de plásticos.