António Pires Henriques da Graça, presidente do Mecanismo Nacional Anticorrupção, afirmou que não foi consultado pelo Governo sobre a reestruturação do organismo, conforme anunciado pela ministra da Justiça. O juiz conselheiro destacou a diferença entre uma visita de observação e a comunicação oficial das mudanças. Ele sublinhou a necessidade de alterações no funcionamento do MENAC, como o aumento do número de funcionários e a melhoria das suas qualificações.
O presidente do MENAC expressou a sua disponibilidade para cumprir a lei, mas também a importância de ter mais representantes da sociedade civil no organismo. A ministra da Justiça, por sua vez, defendeu que o MENAC precisa de uma governança mais robusta e de um quadro próprio de pessoal para melhorar a sua eficácia.