Pressão na marcação de consultas para crianças em Lisboa

Durante a comissão de inquérito ao caso de crianças tratadas para atrofia muscular espinal, Tiago Proença dos Santos revelou que houve pressão sobre a neuropediatra Teresa Moreno para agendar consultas. Apesar das insistências, Moreno não fez a marcação imediata. Proença afirmou que a consulta é um ato administrativo e que não houve interferência política direta. O pedido inicial para a consulta foi feito pela mãe, mas o médico não soube identificar outros pedidos.

Proença destacou a preocupação económica sobre a utilização do Serviço Nacional de Saúde por cidadãos não residentes, sublinhando que o tratamento teria um custo significativo. Ele também negou que houvesse prejuízos para cidadãos portugueses devido ao tratamento das crianças, reafirmando que a questão não envolveu favoritismos.