Catarina Gomes, professora de Educação Física em Sintra, enfrenta desafios financeiros. Aos 25 anos, após trabalhar, faz viagens de 370 quilómetros para ver a família em Paços de Ferreira, gastando 900 euros mensais em despesas. Apesar do desejo de continuar a lecionar, lamenta a falta de apoio. Filipe Simões, de 43 anos, também sente o peso das despesas, viajando 390 quilómetros entre Lisboa e a Trofa. Ambos criticam as regras de apoio a deslocações, consideradas discriminatórias pela Fenprof.
Mário Nogueira, da Fenprof, critica o ministério por transformar uma medida de apoio em algo que prejudica os professores que trabalham longe de casa. A falta de distinção entre os diferentes tipos de apoio tem gerado descontentamento entre os docentes, que se sentem injustiçados.