A vereadora do Urbanismo, Joana Almeida, sugere a retificação da deliberação da Câmara de Lisboa sobre a ampliação do Cinema Império, visando preservar a sua classificação como equipamento cultural. A IURD pretende expandir o espaço, que utiliza para cultos desde 1992, mas a proposta enfrenta resistência, especialmente da comunidade cinematográfica, que defende a preservação do local como espaço cultural. A proposta foi aprovada, mas com condicionantes que devem ser cumpridas, incluindo pareceres favoráveis sobre a adequação patrimonial.
A polêmica em torno da alteração do uso do Cinema Império reflete a luta entre o respeito pelo património cultural e as necessidades de desenvolvimento urbano. Há um apelo para que a Câmara de Lisboa priorize a preservação da memória cinematográfica da cidade, assegurando que o espaço continue a ser um centro para a cultura e a arte, em vez de ser transformado exclusivamente em um espaço religioso.