Em Lisboa, a diretora do Núcleo de Intervenção e Apoio à Fibromialgia, Fernanda Margarida, denunciou, em protesto, a ignorância da classe médica sobre a fibromialgia, uma doença crónica que afeta cerca de 400 mil portugueses. A responsável aponta que muitos médicos desconhecem a norma diagnóstica e que a falta de tratamento tem levado os doentes ao desespero. Durante a concentração, 42 pessoas partilharam as suas histórias de sofrimento e apelo por apoio médico e social.
As declarações de Fernanda Margarida expõem uma realidade alarmante: a fibromialgia é uma doença silenciosa, mas devastadora, que precisa de mais atenção e reconhecimento por parte das instituições. A luta dos doentes é um reflexo da necessidade de uma mudança urgente na formação médica e no tratamento oferecido.