Protestos em Moçambique: Estudantes e trabalhadores clamam por justiça

Manifestantes em Moçambique, a maioria estudantes e trabalhadores, saíram às ruas com cartazes pedindo eleições justas e em memória de Paulo Guambe e Elvino Dias, assassinados em Maputo. A plataforma Decide reportou 22 mortes e 80 detenções em três dias de protestos contra os resultados das eleições de 9 de outubro. Darcielle Costa, líder da marcha, criticou a falta de resposta do governo e do Conselho Eleitoral, exigindo uma posição clara sobre a situação no país.

Awislon Baquete, estudante na Universidade do Porto, alertou para uma possível ditadura em Moçambique, mencionando a repressão violenta das manifestações pacíficas. Débora Queimada pediu a intervenção do Estado português, questionando o silêncio do governo sobre as eleições e a situação no país. A comunidade moçambicana em Portugal mantém-se mobilizada e unida na luta por justiça.