Na Assembleia da República, o PSD apresentou um projeto de resolução que recomenda ao Governo limitar a certificação de motoristas TVDE ao Instituto da Mobilidade e Transportes (IMT) e permitir que os utilizadores escolham a língua falada pelos motoristas. O partido sugere ainda o fim da certificação nas escolas de condução, visando melhorar a qualidade do serviço. A APTAD reagiu, afirmando que as propostas não resolvem os problemas estruturais do setor, como a desigualdade nas tarifas e o excesso de viaturas.
A APTAD destaca que a realidade dos motoristas é de ‘escravidão económica’, com a necessidade de longas horas de trabalho para obter um rendimento digno. A associação defende que é crucial implementar medidas que reequilibrem as condições de operação e que garantam a sustentabilidade do setor, incluindo tarifas mínimas e maior autonomia na definição de preços. Sem estas mudanças, os problemas persistirão, levando ao abandono da profissão por muitos.