Queixa contra diretora do Estabelecimento Prisional do Linhó

O processo contra a diretora do Estabelecimento Prisional do Linhó está em instrução, com a Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça (IGSJ) a solicitar esclarecimentos à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP). A queixa, apresentada pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) em janeiro, alega que a diretora estabeleceu um novo serviço mínimo de forma coerciva, obrigando a entrega de roupas dos visitantes. O SNCGP também denunciou abuso de poder a várias entidades, incluindo a Procuradoria-Geral da República.

A greve dos guardas prisionais, que se arrasta desde dezembro de 2024, foi prolongada até março de 2025, refletindo preocupações com a segurança no desempenho das suas funções. A Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR) denuncia situações que afetam a dignidade dos reclusos, associadas à paralisação. Uma concentração está prevista para sexta-feira, visando o incumprimento dos serviços mínimos.