Em Portalegre, José Janela, da Quercus, comentou a recente decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco, que anulou a Declaração de Impacte Ambiental da Barragem do Pisão. Janela destacou que a sentença pode ser contestada e que as organizações ambientais podem recorrer a instâncias superiores. A Coligação C7, que inclui várias ONGs, revelou que o tribunal condenou a Agência Portuguesa do Ambiente a atualizar o Título Único Ambiental em conformidade com a anulação.
José Janela defendeu que a construção da barragem não traz benefícios económicos e que a sua necessidade é questionável, uma vez que a barragem de Póvoa e Meadas já satisfaz as necessidades de abastecimento da região. Para os ambientalistas, o tribunal foi claro em não considerar os interesses económicos em detrimento dos ambientais, e a decisão deve ser um ponto final no projeto.