Os fogos para realojar os moradores da Península do Ancão deverão estar prontos até abril, após um processo que se arrasta há mais de uma década. Gilberto Silva, um dos moradores, recorda as demolições que começaram em 1956, quando os pescadores foram deslocados. A luta dos residentes é por garantir casas próprias, com Luís Marmelete a destacar a discriminação entre as comunidades de Faro e Culatra.
Os moradores defendem que devem ser realojados em habitações com valor, evitando a incerteza de arrendamentos. A proposta de um título de propriedade temporário é vista como uma solução justa, enquanto o Governo avança com um investimento significativo para a proteção do litoral.