Miguel Relvas, ex-ministro do Governo Passos Coelho, criticou a recente decisão do parlamento de desagregar freguesias, considerando-a um erro que o país pagará caro. Relvas lembrou que a reforma de 2013 visava a saúde financeira das autarquias e deveria ter promovido a agregação de câmaras municipais. Segundo ele, os municípios do interior, que enfrentam mais dificuldades, serão os mais afetados com essa mudança.
O ex-governante destacou que a reforma de 2013 foi uma medida consensual, mas hoje as câmaras mais poderosas não abordaram o assunto. O resultado pode ser um agravamento das dificuldades para as freguesias mais vulneráveis. Esta decisão do parlamento, aprovada por vários partidos, contrasta com a necessidade de uma gestão mais integrada das autarquias.