Em 2024, a Polícia Judiciária (PJ) aponta que 7,4% dos homicídios não envolvem relação entre as vítimas e os autores, uma diminuição face aos 13% em 2022. Os dados farão parte do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 e, embora 58% dos inquéritos ainda não estejam concluídos, 13,1% dos homicídios ocorreram no âmbito conjugal.
No total, registaram-se 112 mortes, com 25% a envolver armas de fogo, um aumento em relação aos anos anteriores. Por outro lado, 33,3% das mortes foram provocadas por armas brancas, uma ligeira diminuição face a 2023.
As tendências globais da criminalidade ainda não são definitivas, mas informações preliminares sugerem que a criminalidade geral poderá ter estagnado, enquanto a violenta pode ter um aumento entre 1% e 2%.
É preocupante observar a persistência da violência e a utilização de armas em homicídios. A diminuição da relação entre vítimas e autores pode indicar novas dinâmicas de criminalidade que exigem atenção das autoridades. É essencial que a sociedade e os responsáveis pela segurança pública unam esforços para enfrentar estas tendências alarmantes.