As listas definitivas do concurso de professores, divulgadas na sexta-feira, mostram que foram ocupadas 1.822 das 2.309 vagas disponíveis, representando 78,9%. A Fenprof reconheceu que, embora a medida ajude a combater a precariedade, não resolve a falta de docentes nas escolas mais necessitadas. Além disso, mais de 30% das vagas na região de Lisboa e Vale do Tejo ficaram por preencher, onde a carência de professores é mais aguda.
A Fenprof critica a forma como o Ministério da Educação comunicou os resultados, considerando que desvaloriza as vagas não ocupadas. A organização sindical defende que a verdadeira solução para a falta de professores passa pela valorização da carreira, através da revisão do Estatuto da Carreira Docente, que está em negociações desde outubro. A revisão deve ser concluída durante este ano letivo para que o novo estatuto entre em vigor em 2025/2026.