Num documento de 31 páginas, o ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Santana Lopes, responde às perguntas da comissão de inquérito sobre a gestão da instituição. Lopes expressa descontentamento por ser o primeiro a ser ouvido, afirmando que a SCML nunca debateu a internacionalização dos jogos sociais. Ele revela que a ideia surgiu durante o mandato de Edmundo Martinho e critica a dependência excessiva das receitas dos jogos, sublinhando a diversificação da atividade da SCML.
Santana Lopes critica a falta de atenção do Estado à história da SCML, apontando que a instituição sempre teve vínculos com grupos financeiros e ativos imobiliários. Além disso, questiona a falta de oposição dos partidos às decisões que afetaram a SCML durante o governo de Pedro Passos Coelho. A seu ver, os resultados financeiros da SCML melhoraram significativamente durante a sua gestão, contrariando a narrativa de má gestão.