Hoje, em Lisboa, a SCML promove um seminário focado no conflito parental, com Rui Godinho, diretor de Infância, Juventude e Família, a destacar a evolução nos últimos 25 anos. Ele notou que, embora o envolvimento dos pais tenha aumentado, essa mudança trouxe mais complexidade aos processos de proteção infantil, afetando também as crianças. Godinho criticou a aceitação social do sofrimento infantil decorrente de conflitos parentais, alertando que isso deixa marcas profundas.
A procuradora-geral regional de Lisboa, Helena Gonçalves, enfatizou que o desafio não reside nas crianças, mas sim nas famílias. A psicóloga Dora Pereira destacou que os conflitos parentais podem ser considerados maus-tratos psicológicos, pois obrigam as crianças a escolher lados, criando insegurança em vez de apoio.