O dirigente sindical Rui Lázaro, ouvido na comissão parlamentar de saúde, afirmou que relacionar mortes com atrasos no atendimento é excessivo sem uma análise das causas. Ele sublinhou que apenas após apurar o que ocorreu se poderá avaliar a ligação entre as mortes e os atrasos. O deputado do Chega, Rui Cristina, destacou que o problema reflete fragilidades no sistema de saúde em Portugal, apelando a um compromisso sério para restaurar a confiança dos cidadãos nos serviços de emergência.
Lázaro também comentou que o aumento de chamadas em espera antes da greve não estava apenas relacionado com a paralisação, mas já era um problema preexistente. A greve, que começou a 30 de outubro, foi precedida de um pré-aviso de 20 dias, e o sindicato sentiu falta de respostas adequadas do Ministério da Saúde sobre a situação do INEM.