A Ilha Deserta enfrenta um problema com aves paralisadas, conhecido como síndrome parética, segundo a veterinária Maria Casero. Esta condição, resultante de uma intoxicação alimentar, afeta principalmente gaivotas de patas amarelas e gaivotas de asa escura. As causas da paralisia ainda não foram identificadas, mas acredita-se que estejam relacionadas a toxinas consumidas pelas aves. O RIAS, que se dedica à recuperação destas espécies, tem implementado melhorias nas suas instalações e protocolos de reabilitação.
A situação das gaivotas destaca a importância de iniciativas como o projeto Life Ilhas Barreira, que apoia a investigação e a reabilitação. O RIAS, ao analisar as causas de morte e as ameaças enfrentadas pelas aves, contribui para uma melhor compreensão da saúde ambiental da Ria Formosa. É crucial que se obtenham mais recursos para proteger estas espécies.