Um solicitador de execução, de 56 anos, é acusado de ter desviado mais de 34 mil euros, correspondentes a capital, juros de mora e taxas judiciais. Os factos remontam a novembro de 2005, quando o arguido apresentou um requerimento no tribunal, onde uma instituição bancária pedia o pagamento de uma dívida de um casal. O solicitador notificou a entidade patronal de um dos devedores, retendo mensalmente mais de 300 euros, que deveria ser depositado numa conta sua. Entre 2010 e 2018, embolsou esse valor.
A situação revela uma grave violação da ética profissional por parte do solicitador, que abusou da sua posição para beneficiar financeiramente à custa de terceiros. Este caso demonstra a importância da supervisão rigorosa das atividades dos solicitadores e a necessidade de garantir que a justiça seja feita.