Pedro Passos Coelho, ex-primeiro-ministro, testemunhou no julgamento do colapso do BES, afirmando que não lhe cabe determinar se o caso era policial. Justificou sua posição com o acompanhamento rigoroso do Banco de Portugal, que ficou surpreso com a situação do GES. Passos Coelho elogiou o ex-governador do BdP, Carlos Costa, destacando a sua coragem em pressionar o banco em dificuldades.
Passos Coelho destacou que, antes da resolução do BES, era evidente que a instituição estava a mudar de dono devido à insolvência do GES. O ex-primeiro-ministro lamentou a falta de tempo para que o Banco de Angola agisse em relação às dúvidas sobre a transferência de ativos. O julgamento, que envolve 18 arguidos, é um marco importante na história financeira de Portugal.