O Ministério Público (MP) acusou três mulheres de lenocínio por alugarem quartos para prostituição em Santa Maria da Feira, Aveiro. A acusação foi formalizada a 4 de dezembro de 2024, envolvendo crimes ocorridos entre 2019 e 2021. As arguidas, uma delas já com antecedentes pelo mesmo delito, arrendaram apartamentos onde mulheres prestavam serviços sexuais em troca de dinheiro.
Durante o período, a remuneração obtida pelos atos sexuais era partilhada com as arguidas. A investigação revelou que os serviços eram divulgados online, com contactos das acusadas, e os quartos eram alugados para a prática de prostituição.
O Ministério Público solicitou a devolução ao Estado de 48.924,96 euros, correspondente aos lucros da atividade criminosa, incluindo património incongruente.
A acusação de lenocínio levanta questões sobre a exploração da prostituição e a responsabilidade das intermediárias. A ação do MP é um passo importante para coibir práticas ilícitas que afetam a dignidade humana.