Um ano após a demissão de António Costa, não surgiram acusações formais contra o ex-primeiro-ministro. A sua saída, em 7 de novembro de 2022, foi impulsionada por uma investigação sobre um centro de dados em Sines e negócios de lítio e hidrogénio. O Ministério Público mencionou o nome de Costa num parágrafo controverso, que ele considerou um obstáculo à sua função. Apesar da pressão, Costa permanece tranquilo sobre o desfecho do caso.
Lucília Gago, procuradora-geral, defende que não é responsável pela crise política gerada e não pretende alterar o que foi escrito. Miguel Sousa Tavares criticou a situação, referindo-se ao parágrafo como ‘assassino’. A investigação continua, mas os principais arguidos ainda não foram ouvidos, levantando questões sobre a transparência do processo.