O veto do Presidente da República à lei que propunha a desagregação da União de Freguesias de Ovar gerou reações negativas, especialmente do presidente da Câmara, Domingos Silva. Segundo o autarca, a decisão é incompreensível e desrespeita a vontade das populações, que se manifestaram unânimes a favor da desagregação. Silva destacou que o processo foi transparente e aprovado em diversas instâncias locais, além de ter recebido apoio na Assembleia da República.
Domingos Silva pediu à Assembleia da República que reforce a sua posição e confirme a lei, garantindo assim a devolução das freguesias à sua identidade original. O veto de Marcelo Rebelo de Sousa foi justificado pela dúvida sobre a viabilidade de aplicar as alterações já nas próximas eleições autárquicas, mas a decisão final cabe agora ao parlamento, que poderá obrigar à promulgação da lei.