O presidente da USF-AN, André Biscaia, destacou que o Governo já aumentou as penas para atos violentos contra profissionais de saúde, mas é essencial abordar também os direitos e deveres dos utentes. Um estudo apresentado em Santarém revela que 79,3% das Unidades de Saúde Familiares (USF) reportaram episódios de violência no último ano, com a violência psicológica a ser a mais comum, atingindo 63,9%. O plano atual de prevenção é considerado inadequado e necessita de reformulação.
Biscaia defende que é crucial que haja um mecanismo dissuasor para que os agressores sejam responsabilizados. A formação dada às forças de segurança é positiva, mas ainda é insuficiente. É necessário implementar campanhas de monitorização e reporte da violência, com soluções adaptadas localmente, como a instalação de botões de alarme. A reabilitação de vítimas e agressores deve ser uma prioridade para evitar reincidências.