André Ventura, líder do Chega, manifestou-se contra a aprovação da reposição de 302 freguesias, sublinhando a importância de Marcelo Rebelo de Sousa vetar a lei, que considera ilegal e pouco transparente. Ventura defendeu que o Presidente deve ser claro sobre os atropelos legais e utilizar o veto ou fiscalização preventiva para devolver o decreto ao parlamento com sugestões de alteração.
O chefe do Chega criticou o aumento de cargos políticos, afirmando que as desagregações visam enganar os cidadãos. Para Ventura, o ideal seria a redução de lugares autárquicos, permitindo assim uma diminuição da carga fiscal sobre os portugueses.
A votação no parlamento contou com o apoio de vários partidos, incluindo PSD e PS, enquanto a Iniciativa Liberal votou contra e o Chega absteve-se. Ventura argumentou que os partidos se uniram para favorecer propostas que beneficiam as suas posições nas eleições autárquicas.
A reposição das freguesias é vista por Ventura como um sinal de desperdício e uma forma de aumentar a carga política sem necessidade. O líder do Chega apela a uma revisão mais crítica das estruturas autárquicas, defendendo uma redução ao invés de uma simples multiplicação de cargos.