Em conferência de imprensa, André Ventura, líder do Chega, expressou preocupação com a situação política em Moçambique. Segundo Ventura, há um ataque sem precedentes à democracia do país, especialmente contra o candidato presidencial Venâncio Mondlane. Este, após o seu retorno ao país, foi alvo de violência policial, incluindo tiros e gás lacrimogéneo, que resultaram em feridos entre os apoiantes.
Ventura apelou à exigência de uma democracia independente em Moçambique e pediu ao Governo português que pressione a Frelimo, partido no poder, a cessar a perseguição a opositores. O líder do Chega sublinhou que a responsabilidade pela instabilidade e mortes no país recai sobre o governo atual. O partido tem acompanhado a situação e procura apoiar Mondlane.
Após as eleições de dezembro, em que Daniel Chapo, da Frelimo, foi declarado vencedor, as autoridades portuguesas manifestaram o desejo de que a transição política em Moçambique ocorra de forma pacífica e inclusiva. O Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou a disponibilidade de colaborar com o novo governo moçambicano, reforçando os laços entre os dois países.
A situação em Moçambique é alarmante e merece atenção internacional. A repressão de opositores e o uso de violência por parte da polícia são indicadores de uma democracia em risco. É crucial que o Governo português atue para garantir um ambiente democrático e pacífico em Moçambique.