O presidente do Chega, André Ventura, exigiu uma resposta firme do Governo face aos desacatos recentes na Grande Lisboa, considerando que as autoridades têm adotado ‘meias-palavras’. Ventura classificou os responsáveis pelos distúrbios como ‘bandidagem pura’ e defendeu que a polícia deve ter coragem para agir, sem receio de processos disciplinares. O líder do Chega rejeitou a necessidade de intervenção militar, após a morte de Odair Moniz, baleado por um agente da PSP durante uma abordagem.
Ventura criticou a forma como os distúrbios têm sido tratados, sugerindo que a reflexão deve centrar-se em como controlar a criminalidade, e não em como a polícia deve agir. As associações SOS Racismo e Vida Justa pedem uma investigação rigorosa sobre a morte de Moniz, destacando preocupações sobre a cultura de impunidade nas forças policiais.