Um estudo encomendado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) apontou que os votos nulos nas eleições legislativas aumentaram 256% entre 2022 e 2024, passando de 35.472 para 126.241. A análise de 300 atas revelou que 82,66% dos votos nulos resultaram de irregularidades nos envelopes, aumentando para 97,11% quando se considera a falta de cópia do documento de identificação necessária para o voto postal. André Wemans, membro da CNE, apresentou os dados em Londres e destacou a necessidade de corrigir esta situação.
A CNE propõe campanhas de esclarecimento sobre o voto postal e investigações sobre a falta de documentos. A associação Também Somos Portugueses constatou que muitos emigrantes se sentem confusos ou inseguros em relação ao voto postal. A maioria dos inquiridos favoráveis ao voto eletrónico demonstra um desejo claro por métodos de votação mais acessíveis e seguros.