Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda, expressou críticas à indicação de Maria Luís Albuquerque pelo Governo para a Comissão Europeia. A antiga ministra das Finanças foi proposta para a pasta dos Serviços Financeiros pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Mortágua sublinhou que a escolha acontece no contexto do julgamento do caso BES, destacando que Albuquerque havia garantido que o caso não afetaria as contas públicas enquanto comprometeu 3.9 mil milhões de euros de fundos públicos.
Mortágua também recordou que Albuquerque foi responsável pela resolução do Banif e que, posteriormente, trabalhou com fundos de investimento que lidavam com ativos problemáticos. A crítica da coordenadora do BE acentua a preocupação sobre a escolha do primeiro-ministro, que, segundo ela, apresenta uma mancha no currículo de Portugal, ao permitir que uma representante da finança internacional tenha um papel tão relevante na política financeira europeia.