A vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, criticou a legalidade do ajuste direto de 184 mil euros realizado pela Polícia Municipal de Lisboa para o realojamento de 55 imigrantes em situação de sem-abrigo. A operação, que ocorreu a 4 de outubro, foi justificada pela Câmara Municipal como uma ‘urgência imperiosa’, mas o BE argumenta que a situação já era conhecida há meses. Além disso, a vereadora questiona a falta de acompanhamento social durante a retirada das pessoas.
Beatriz Gomes Dias acusa o presidente da Câmara, Carlos Moedas, de usar a situação de vulnerabilidade para fins propagandísticos, especialmente durante a cerimónia do 5 de Outubro. O BE defende que a resposta deveria ter sido mais estruturada e não apenas uma solução temporária com alojamento em ‘hostels’. A proposta do BE para um acolhimento integrado foi aprovada, mas com votos contra da liderança PSD/CDS-PP.