Chega ameaça com moção de censura ao Governo

André Ventura, presidente do Chega, criticou o primeiro-ministro Luís Montenegro por ter a sede de uma empresa em sua casa, que faturou quase 700 mil euros em dois anos. Ventura questionou a identidade dos clientes da empresa, insinuando que poderiam ser entidades públicas. O líder do Chega deu um prazo até ao final do dia para que Montenegro esclarecesse a situação, ameaçando apresentar uma moção de censura ao Governo na próxima terça-feira.

Ventura considera inaceitável que um primeiro-ministro possa estar ligado a negócios que envolvem o Estado. A falta de transparência em torno da empresa familiar de Montenegro levanta sérias preocupações sobre possíveis conflitos de interesse, especialmente no contexto da recente revisão da lei dos solos.