A Comissão Parlamentar de Transparência decidiu, por maioria, não aceitar de imediato o pedido de suspensão de mandato de Alberto Machado, deputado do PSD, por motivos pessoais. A decisão surgiu após o ex-presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar manifestar a intenção de reassumir o cargo, levantando dúvidas sobre a veracidade dos motivos do pedido. A presidente da comissão, Ofélia Ramos, foi mandatada para questionar Machado sobre a situação, sendo unânime o entendimento de que a suspensão e a presidência da câmara são incompatíveis.
O PSD criticou a decisão da comissão, considerando-a um ‘processo de intenções’ sem fundamento factual. A situação levanta questões sobre a transparência e a ética na política, especialmente quando se trata de mandatos que podem ser usados para fins pessoais. A necessidade de esclarecer os motivos por detrás do pedido de suspensão é crucial para manter a integridade das instituições.