Manuel António Correia, ex-secretário do Ambiente, manifestou a sua oposição à liderança de Miguel Albuquerque no PSD/Madeira, pedindo um congresso extraordinário. Em resposta, Albuquerque rejeitou a ideia, defendendo a unidade do partido. Correia alertou que a atual liderança não resolve a crise política na Região, sublinhando que a falta de diálogo entre os militantes e a liderança pode agravar a situação.
A moção de censura aprovada pela Assembleia Legislativa, com o apoio da oposição, resultou na demissão do Governo Regional do PSD, o que marca um momento inédito na Madeira. O governo, que tomou posse a 6 de junho, permanecerá em funções até a formação de um novo executivo.
O Presidente da República ouviu as forças políticas para discutir a situação, convocando um Conselho de Estado para 17 de janeiro. A crise interna no PSD, combinada com a instabilidade do governo, levanta questões sobre o futuro político da Madeira e a capacidade do partido de liderar a região.
A situação no PSD/Madeira revela a fragilidade da liderança de Miguel Albuquerque e a necessidade urgente de diálogo interno. Sem um consenso e com uma oposição unida, o partido pode enfrentar sérios desafios, não apenas na sua estrutura, mas também na sua capacidade de governar a região de forma eficaz e estável.