A eurodeputada Lídia Pereira, que liderou a delegação do Parlamento Europeu na COP29, elogiou o acordo alcançado em Baku, mas sublinhou que é um reflexo das dificuldades em unir países desenvolvidos e em desenvolvimento. O montante de 300 mil milhões de euros, embora significativo, pode não ser suficiente para combater os efeitos das mudanças climáticas, especialmente nas regiões mais vulneráveis. A falta de compromissos obrigatórios por parte de economias emergentes como a China e a Índia foi destacada como um ponto fraco do pacto.
Pereira enfatizou que a Europa não pode arcar sozinha com a responsabilidade de salvar o planeta. Embora a criação de um mercado global de créditos de carbono no acordo seja uma evolução positiva, é crucial garantir que todos os países assumam a sua parte nas contribuições financeiras para o fundo climático. O acordo deveria ser apenas o início de um esforço global mais sólido e cooperativo.